quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Capitulo 1: Sabedoria das Chamas.



Olá a todos!

Capitulo 1: Sabedoria das Chamas.


Logo após a morte de sua mãe Anfrets é levado para o campo dos Generais de Thor, onde dali pra frente seria treinado pelos mais fortes guerreiros. Um amigo de sua mãe havia pego a Dragoneyer e levado ela consigo, e disse, quando ele estiver preparado ela clamara para ser empunhada por ele, se ele for digno. E saiu.


Os anciões do Caern ainda preocupados com a mancha negra no peito do menino tentam um ritual de purificação, porem não conseguem tirar a mancha e nem curar completamente a ferida. – Espero que um dia possamos cura-lo para honra de sua mãe. Lamentavam os anciões.


Dezesseis anos se passaram desde que Anfrets fora mandado para o campo dos Generais de Thor, ele tinha tudo para se tornar um grande General suas habilidades com todos os tipos de armas eram incríveis. Então finalmente os conselhos dos Generais abriram a votação para decidir se Anfrets estaria à altura de tal honra.


Potencial ele tem dizia Huthgar, Huthgar fora o principal mestre de Anfrets, todos aqueles anos e via futuro na nomeação de Anfrets, porem o mais antigo e sábio, General Agrenon, levantou-se e deu a sentença. Não podemos! Disse ele com certo pesar, ele e um excelente soldado, mais os Deuses temem pelo futuro dele, essa marca, não e normal, ele pode não conseguir ficar do nosso lado, nisso Huthgar se levanta dando um soco na mesa Ele é o meu melhor discípulo ele deve ser um General! - Huthgar! Gritou outro General, - Você deve respeitar a opinião dos Deuses lembrou ele, não podemos arriscar nossa linhagem com ele. Nós somos guerreiros honrados de Thor! Ele terá que deixar o campo dos Generais e seguir seu próprio caminho, ele não serve para ser um general, ele possui uma essência que desconhecemos ainda. Agrenon se levanta e com seu Mjolnir desfere um golpe sobre a mesa deixando-a em pedaços, - Esta decidido nem mais uma palavra! Ele deixara as terras de Thor hoje! – Eu mesmo dou a noticia pra ele. Disse Huthgar com cara de insatisfeito. – Eu lamento diz Agrenon.


Huthgar desolado vai para dar a noticia a seu maior discípulo. – Anfrets! Gritou Huthgar. – Sim, Senhor! Algum problema?! Gritava ele com entusiasmo. Anfrets havia se tornado um homem forte apesar da idade, media em media 1,90m de altura cor clara e cabelos prateados devido ao frio nórdico e seu corpo era musculoso e grande, quase maior do que o de Huthgar, trajava somente uma calça de tecido e botas. – Noticias não muito boas meu caro Anfrets. O conselho tomou a decisão sobre seu destino como General, disse Huthgar. Anfrets frustrado, pois vira a expressão de decepção em seu mestre, se ajoelhou e desculpou-se - Perdoe-me Mestre eu ainda não sou digno! Esforçarei-me mais! – Levante-se meu amigo disse Huthgar puxando Anfrets pelo ombro, - Essa não foi a decisão do conselho, você deve deixar o campo dos Generais. Anfrets engoliu a seco a noticia, socou o chão mais não disse nada, um verdadeiro general segue as ordens, não demonstra emoção pensou ele. – Sim Senhor! Disse Anfrets já de pé. – Vou arrumar minhas coisas e estou indo. Anfrets entrou em sua cabana e pegou somente um cantil de água e uma faca de caça.


Anfrets saindo de sua cabana se curvou perante seu mestre e disse: - Estou indo meu Mestre, foi uma honra ser seu discípulo, obrigado por todos os ensinamentos, adeus. Ele se levantou e seguiu em frente sem olhar para trás somente admirando as grandes construções do local. O campo dos Generais era uma edificação monstruosa construída pelos anões a séculos atrás eles eram os melhores nisso, os muros eram cinza com bandeiras azuis hasteadas no alto das pilastras de pedra. No centro da cidade havia uma praça com a estatua de um General com seu martelo pronto para o ataque. Anfrets andava pelas ruas em direção ao portão relembrando os anos que havia passado ali e furioso pois havia se esforçado no treino para se tornar um General, e agora havia sido chutado de sua meta.


Passando pelo portão, o sol já se punha no horizonte dando lugar a lua no céu, saindo pelo portão existe uma floresta extensa, já bastante conhecida por Anfrets, onde havia treinado bastante sobrevivência na mata e a caçar. Anfrets sentia ódio por não ser aceito e sabia que aquele sentimento não era bom mais não conseguia tirar isso de sua cabeça, algumas horas caminhando na mata Anfrets vê ao longe entre as grandes arvores um ser com um manto negro, e seu peito dói, uma dor que dilacerava sua alma e então uma voz em sua cabeça, - Se lembra de mim jovem lobo? Perguntou a voz grossa e maléfica.


E uma sessão de flashs em sua mente, de uma guerra sangrenta uma mulher, um cavaleiro, lutando com bravura lutando com fúria por suas vidas, e então os dois se acerta, a mulher crava sua espada no peito do cavaleiro negro e o cavaleiro empala a barriga da mulher com sua lamina negra e outro flash, de repente Anfrets abre os olhos, e a chuva grossa caindo acima de sua cabeça, ele olhando para baixo com uma espada na mão, levanta o rosto e vê lagrimas nos olhos da mulher que ele havia transpassado, - Filho..., dizia a mulher sorrindo e chorando. E outro flash e Anfrets esta de joelhos com os punhos cerrados lagrimas de ódio nos olhos olhando para o ser que já não estava mais lá, seus braços e pernas começam a latejar, ele sente todas as suas costelas se partindo e seu peito estufando pra fora.


Ódio, Anfrets sentia ódio e uma fúria insana de ter visto que ele matou sua mãe, lembrou também que não fora bom o suficiente para ser um General de Thor, e então seu corpo o força a ficar de pé e a dor no peito aumentando, sentiu um aumento de massa em seus braços e pernas, seus braços agora indo pra trás com proporção que seu tórax tomava olhou para cima procurando a lua que clareava aquela noite escura, e um grunhido saiu de sua garganta depois um grito de ódio seu rosto doía agora, não havia parte em seu corpo que ele não sentisse se quebrando, sua pele começa a escurecer, e a fúria toma conta de seu ser e ele grita. Agora o que saia de sua boca não era mais a voz e sim um som estrondoso de uma fera. Tudo a sua frente era destruído com a áurea negra que emanava dele, em meio a áurea negra via-se muito raramente uma cor azul brilhante, e com uma velocidade incrível ele corria em quatro patas como um lobo gigante, suas garras cortavam as arvores como papel, algumas nem tinham o tempo de ser cortadas graças ao poder negro que emanava de seu corpo.


Saindo de uma taverna o morador avistou no meio da floresta arvores explodindo em pedaços, troncos voando e abrindo um caminho na mata, quando muito rápido ele vê uma criatura gigantesca saindo da mata num salto colossal, já era tarde a fera estava em sua frente segurando com as longas garras negras, ele não teve tempo nem de gritar, e foi esmagado pelas mãos da fera.


De repente todos já haviam percebido a presença do lobo gigante no vilarejo, o caos havia tomado conta do lugar, todos corriam desesperados para fugir do ataque, mais era inútil apesar de medir aproximadamente quatro metros a fera era incrivelmente rápida e os rugidos estrondavam na noite os gritos de desespero das mulheres e os de pavor dos homens que muitas vezes nem conseguiam terminar o grito por que já caiam mortos quando a fera os alcançava, em um instante todos param de gritar, e só se ouviu o baque.


Anfrets sente um potente soco em sua cara que o faz sair do chão e destruir uma casa, essa seria a noite ideal para livrar-se de todo o ódio e fúria que queimava em seu ser pensou ele, vontade de matar era tudo que ele sentia. Quando levantou os olhos de encontro ao seu agressor viu um humano muito grande por volta dos dois metros e cinqüenta, loiro dos cabelos longos e barba, com os braços em chamas, Anfrets so viu a explosão e uma espécie de anjo de fogo em sua direção, não daria tempo de desviar, e sentiu outro soco em seu tórax e o som de algumas costelas se partindo.


Ele se levanta e ouve em sua mente a voz que parecia vir do homem que o atingiu, - Acalme-se! Garou... – Vou te matar! Tentou gritar mais o que se ouvia era so o rugido aterrorizante da fera, partindo para cima do bárbaro loiro.


Continua...


Comentem a opiniao de vocês e muito importante

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Apresentaçao... e Prólogo: O Nascimento da Maldição.




Olá a todos!

Meu nome e Igor, e a algum tempo idealizei um projeto, de estar escrevendo historias inventadas por mim e vividas por alguns personagens de RPG com os quais tive o prazer de interpreta-los, por alguns motivos tive que parar de jogar, e esse foi um modo de poder reviver todas as emoções de estar num ambiente medieval, grandes guerreiros, criaturas espetaculares e guerras épicas.

Não abrangerei somente um tema, contarei historias das quais gostaria de ter vivido com meus personagens. No final de cada texto deixarei uma espécie de glossário para alguns termos usados em minhas historias, esperando que nem todos vocês já tenham ouvido falar neles. Espero que gostem e se divirtam com minhas historias.

Nos próximos dias estarei narrando a historia de um de meus personagens, Anfrets Crawnller. E em alguns acontecimentos no desenrolar da historia, meus pensamentos sobre do que e ser uma matilha de lobisomem.

Trilha sonora sugerida para o episodio.

http://www.youtube.com/watch?v=Gx5uTlKKNrM&feature=related

Prólogo: O Nascimento da Maldição.

Em um Caern ao longe em terras distantes, onde os ventos gelidos reinam, e a neve enfeita as paisagens das montanhas rochosas, vivia uma família de lobos filhos do grande Fenris e muitos outros Garous, um paraíso a muito tempo cobiçado pela Wyrm, mas sobrevivemos a todos as investidas da Serpente das Trevas, mas em uma noite de tempestade, onde a força da natureza era de tal magnitude que a terra tremia a cada estrondo de trovão os raios rasgavam os céus, iluminando as silhuetas de uma tropa de dançarinos e lacaios da Wyrm, a um ataque mácivo e destrutivo, do qual não restaria pedra sobre pedra, aqueles lobos cairiam naquela noite, gritavam os lacaios da serpente.

Todos aos seus postos! Organizavam-se os Crias de Fenris mestres na arte da guerra, e em pouco estavam todos exibindo suas garras, dentes, espadas, machados e cajados prontos para batalha, prontos para a gloria que só os Crias de Fenris tem.

O ataque começa! - Mandem esses lacaios para onde nunca deviam ter saído! Gritavam os Lobos enfurecidos em defesa de seu lar. Minha mãe líder do esquadrão de batalha do Caern por muitos anos e ataques estava lá para defender-nos das investidas da Wyrm para tomar nossa casa.

Mas aquele ataque era diferente, havia dançarinos e lacaios como nunca houvera antes, e alguns de nos já jaziam caídos, com membros arrancados devido a ferocidade da batalha.

A batalha intensa dia e noite nossos irmãos lutando até a morte para defender o que nos era de mais precioso. Aquele não seria um ataque como os outros, desorganizados como loucos, esse ataque tinha estratégia de batalha e um objetivo, desimar toda a raça Garou.

Mas ninguém é melhor em estratégias e táticas de batalhas do que os Crias, e mesmo com poucos soldados minha mãe conseguira segurar a posição e defender o Caern, finalmente o mentor de todo o ataque aparece, um ser que não se distingue raça, com aparência de um homem, trajava uma armadura negra que cobria todo seu corpo, se fosse um Garou seria um Cria de Fenris, pois a cada levantar de espada caia um dos nossos, veio abrindo caminho com sua lamina negra, o sangue jorrava dos membros decepados dos nossos, minha mãe foi de encontro ao ser, retirando sua longa espada partiu para o ataque, as habilidades de batalha eram quase idênticas pareciam ter sido treinados pelo mesmo mestre.

Suas espadas se encontravam violentamente, a luta era esplendida ataques e defesas perfeitos, no mais perfeito equilíbrio de batalha, depois de muito tempo já exibindo seu cansaço, minha mãe e o ser desferiram o ultimo golpe, o ser cravou sua espada negra na barriga de minha mãe, que por sua vez o dividiu ao meio.

Porém o ser sorri de forma maléfica, ele olha para ela e pergunta: - Carrega um lobo em seu ventre?. E sorri mais uma vez. - Eu não vou morrer graças as minhas habilidades e o poder obscuro a qual eu sirvo agora, mas você irá! Contudo vou deixá-la viver ate o dia em que seu filho nascer e nesse dia você morrerá! Essa será sua maldição e a de seu filho! Disse o guerreiro de armadura negra. O ser partiu de volta para as trevas. E minha mãe caiu, apagada sobre a terra do campo de batalha.

O Caern devido ao ataque ficou totalmente destruído, mas ainda haviam Garous, pouco mais de trinta ou quarenta, muitos deles estavam feridos ou com membros decepados devido a luta sangrenta. Um dos soldados do Caern foi até minha mãe e a levou para os theurges que ainda restavam para cura-la.

Alguns meses depois de curada, exceto o ferimento que sangrara todos os dias restantes de sua vida, ferimento feito pelo guerreiro das trevas. E as palavras ecoavam em sua mente, morreria assim que seu filho nascesse, gostaria apenas de vê-lo uma vez.

Numa noite de lua cheia como a da noite do ataque, a chuva grossa caia como se fossem lagrimas de Gaia caindo pela morte de uma das suas filhas, mas também haveria justiça porque também naquela mesma noite de tempestade e lua cheia nasceria um novo Garou, um filho legitimo de Fenris.

Logo após o nascimento do menino Garou, sua mãe o olha pela primeira e ultima vez, sua mãe o da o único beijo que daria em seu filho e o nome de Anfrets Crawnller, e então morre com o filho nos braços, a pele de sua mãe escurece como a noite, e marcas negras aparecem no peito do garoto por onde a espada o transpassou na noite em que sua mãe lutará com o ser das trevas. Os Theurges do Caern chamaram o fenômeno de maldição da lamina obscura.


Glossário:

Caern - Local sagrado protegido pelos Garous, Nesses locais, fluí uma grande energia espiritual que liga os lobisomens ao seu lado espírito, a Umbra e a Gaia.
Fenris - Fenris, Fenrir, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki (irmão de criação de Odin) com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (a Morte).

Garous - Popularmente chamados de Lobisomens

Wyrm - A Wyrm é vista como uma serpente que rói as raízes da Árvore do Mundo.

Crias de Fenris - Sanguinários e violentos, os Crias são lobisomens de origem nórdica (Islândia, Noruega, Suécia, Dinamarca, etc) têm grande orgulho de sua capacidade de luta e se consideram os melhores guerreiros da Nação Garou. Seu Totem é o Lobo Fenris
Gaia - Para os Garou, Gaia é mais do que uma deusa, ela é a soma de toda a criação. Nao sei se todos aceitam esse termo mais acredito que sim, ela é a mãe dos Garou.

Theurges - Crescente, O Vidente, O Pesquisador das Tradições. Um termo que define bem os Theurges é Shamam.

Dançarinos da Espiral Negra - Antigamente, uma nobre tribo de lobisomens chamada de Uivadores Brancos, foi corrompida pela Wyrm. Agora, são criaturas insanas, psicóticas e terríveis, dispostas a carnificinas e outros horrores. Seu maior prazer, entretanto é corromper outros Garou. Possuí inúmeros totens corrompidos.

Umbra – Mundo dos espíritos, em lobisomem, permite que eles viajem grandes distancias mais rápido, e esconde muitos perigos, pois lá existem espíritos de toda a natureza.

Boa Noite a todos e aguardo os comentários...